O pré-candidato à prefeitura de Salvador, Giovani Damico (PCB), afirmou, nesta segunda-feira (15), que entrou nas eleições de 2024 pensando em ganhar. Para o socialista, a máquina pública e a falta de verba não serão impeditivos na briga pelo cargo no Palácio Thomé de Souza, onde terá que disputar contra o atual prefeito, Bruno Reis (União).
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“O objetivo da minha candidatura tem a ideia de fortalecer uma ideia de política. Não é necessariamente o meu nome. Foi assim que o PCB veio à política. Nós temos uma ideia de cidade, de sociedade sendo construída. É óbvio que não conseguimos isto da noite para o dia, mas viemos com a intenção de ganhar. Sabemos que estamos batendo de frente com a máquina pública, de partidos com verbas muito grandes, mas vamos usar as armas que nós temos, que é indo aos bairros, fazendo panfletagem. Acho que isso funciona muito. É um jogo que jogamos para ganhar, mas temos plena noção das dificuldades que estão em nosso caminho”, afirmou Damico, em entrevista ao programa Resenha das 7, da rádio Bahia FM.
Damico é mais um candidato da esquerda, assim como o psolista Kleber Rosa. Segundo o educador, o PCB enfrenta um momento de "reconstrução", diferente do que é vivido pelo PSOL.
"O PCB é um partido centenário, mas nos anos 90 ele praticamente acaba. As ideias são diferentes das do PSOL. Então, a gente está tendo todo um esforço para reconstrução deste partido. É uma sigla antiga, mas também é nova. Acho que estamos começando a colher os frutos deste trabalho. É um partido que teve Jorge Amado em suas fileiras, mas em Salvador estamos completando uma década”, disse Giovani Damico.
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