A Bahia lidera o ranking dos estados que mais receberam denúncias de assédio eleitoral no trabalho, com 36 casos registrados em 2024. São Paulo aparece em segundo lugar com 31 denúncias, enquanto Minas Gerais e Paraíba completam o top-3 com 14 registros cada.
Duas cidades baianas chegaram a ser notificadas oficialmente pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para adotar medidas que reforcem a liberdade do voto. Além de ressaltar a ilegalidade de qualquer tipo de pressão sobre servidores, terceirizados e ocupantes de cargos para a participação em atos de campanha.
Leia mais: Geraldo Jr. sobre BRT de Salvador: "Mais caro e sem passageiros"
Geraldo Jr. defende reativação de linhas de ônibus em Salvador
Prefeita de Morro do Chapéu denuncia assédio e espionagem; assista
Caso as recomendações não sejam acatadas, o órgão poderá adotar medidas judiciais e o caso pode parar no Ministério Público Eleitoral (MPE). Outra situação investigada é que donos de empresas privadas estariam ‘apertando a mente’ dos funcionários para votar em determinados candidatos.
Denúncias recebidas por instituições parceiras, como TRT5, MP-BA, MPF e Justiça Eleitoral e que envolvam assédio no trabalho também estão sendo encaminhadas e apuradas pelo MPT. “Diversas instituições públicas estão atuando juntas e em intensa parceria para garantir eleições livres e democráticas. Assinamos termos de cooperação e notas conjuntas com ramos do Ministério Público, instâncias do Judiciário e até com o movimento sindical para que todos coletem informações e compartilhem para que possamos adotar as medidas judiciais e extrajudiciais necessárias", explicou o procurador-chefe do MPT, Maurício Brito.