O candidato à prefeitura de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), revelou nesta quarta-feira (18), durante sabatina para o Grupo A TARDE, que não guarda mágoas do presidente da Câmara Municipal, Carlos Muniz (PSDB), por ter declarado apoio a Bruno Reis (União). Segundo Geraldo, isso faz parte do processo democrático.
Geraldo também afirmou ser diferente de Bruno Reis e ACM Neto, a quem chamou de "ditadores". O prefeito e o ex-gestor de Salvador chamaram o emedebista de "traidor" por ele se aliar a Jerônimo Rodrigues (PT) como vice-governador na última eleição.
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"A democracia é a arte de saber respeitar. Ao contrário do soberano e ditador ex-prefeito e do atual prefeito, nós respeitamos decisões. Nunca me preocupei em ser liderado e nunca gostei de tomar esporro e ser chefiado. Tomei a sábia decisão em 2022, e eles tentam criticar, mas a máscara vai cair. Quando tomei a decisão, eu e Jerônimo tínhamos 13,75% nas pesquisas, contra mais de 65% do ex-prefeito, que já dizia ser o governador da Bahia. Nós ganhamos. Eles não se acostumaram com isso e ficaram na ideia de manipular o processo político", disparou Geraldo.
O emedebista também comentou sobre o apoio do Partido Liberal (PL) a Bruno Reis. Para o candidato, isso demonstra que o prefeito escolheu o lado do bolsonarismo, enquanto ele está no time de Lula.
"Temos duas candidaturas em Salvador: a do atual prefeito, que sempre foi bolsonarista e agora assumiu de vez o bolsonarismo e o negacionismo, e a nossa, de Geraldo Júnior e Fábia Reys, que é do presidente Lula. Ele [Bruno Reis] trouxe para sua base de sustentação aliados de Bolsonaro na Bahia e em Salvador, e essas ações estão no seu programa de governo", garantiu o candidato.
Além de Geraldo Jr., nesta semana, ainda serão entrevistados Kleber Rosa (PSOL), na quinta (19), e Giovanni Damico (PCB), na sexta (20).
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