Ronaldo Alves de Paula, conhecido como Major Ronaldo, preso pela Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (9), tinha como missão na arquitetura do assassinato de Marielle Franco, obter informações sobre o dia a dia da vereadora. Assim ficou definido pelo relatório da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em declaração, Ronald relatou que monitorou as redes sociais da vítima, a fim de obter conhecimento que ela participaria de um evento na Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos.
Segundo ele, aquela foi “a oportunidade para a execução do homicídio". Sendo assim, o major acionou Edmilson ‘Macalé’.
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Ainda assim, o local escolhido para a execução do crime estava fora do trajeto habitual de Marielle entre sua casa e a Câmara de Vereadores, conforme divulgado pela Polícia Federal (PF).