O derrotado presidente Jair Bolsonaro (PL) pode sofrer um novo revés: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou a ação movida pelo PT que pede a inelegebilidade de 'Bolso' e dos seus aliados, incluindo os eleitos.
Bolsonaro vira réu por abuso de poder político por uso indevido dos meios de comunicação na campanha da eleição deste ano. O senador Flávio Bolsonaro (PL) e o deputado federal (PL) Eduardo Bolsonaro, filhos do 'presida', também são alvos da ação. Nomes como Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), Magno Malta (PL-ES) e General Braga Netto (PL) estão no bolo.
"A conduta descrita na petição inicial diz respeito, em síntese, ao desenvolvimento de um projeto de poder político-eleitoral assentado na descredibilização do sistema eleitoral e, mesmo, das instituições democráticas, tendo por principal ferramenta de difusão o uso massivo das redes sociais. Narra-se que, ao menos desde o período pós-eleições em 2018, e com intensificação crescente ao longo do ano de 2022, os investigados se empenharam em difundir notícias falsas a respeito do funcionamento da urna eletrônica e ataques ao STF e ao TSE, com o objetivo de abalar a confiança do eleitorado e, como decorrência de um estado de espírito formatado por teorias conspiratórias sobre irreal perseguição ao atual Presidente da República, atrair apoiadores e mobilizá-los, levando até mesmo para a prática de atos antidemocráticos, até mesmo com emprego de violência", diz trecho da decisão do ministro Benedito Gonçalves.