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Decreto do deputado - 14/03/2023, 22:08 - Bruno Dias

Deputado solicita habilitações de policlínicas para pessoas com (TEA)

O transtorno do espectro autista (TEA) tem seu crescimento diagnosticado em todo mundo, segundo pesquisas

O transtorno do espectro autista (TEA) tem seu crescimento diagnosticado em todo mundo, segundo pesquisas
O transtorno do espectro autista (TEA) tem seu crescimento diagnosticado em todo mundo, segundo pesquisas |  Foto: Divulgação

O deputado estadual Laerte do Vando realizou, na última segunda-feira (13), uma solicitação indicada diretamente ao governo do estado que pede a habilitação das Policlínicas Regionais de Saúde para o atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista. O pedido foi formalizado na Assembleia Legislativa da Bahia.

“O protocolo é um trâmite regimental. Mas irei pessoalmente ao governador Jerônimo Rodrigues tratar dessa demanda que já é uma necessidade latente no interior de nossa Bahia”, assegura Laerte sobre os próximos passos.

O parlamentar sinaliza que a Indicação n.º 26360/2023 tem o proposito de sugerir a instalação do serviço de atendimento a pacientes com espectro autista nas policlínicas, o interior por sua vez não dispõe de estrutura adequada para dar o devido suporte tanto aos familiares quanto as próprias crianças com esse transtorno.

Segundo as pesquisas, o crescimento do diagnóstico de pessoas com o transtorno do espectro autista (TEA) segue em todo mundo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil conta com 10% de sua população apresentando a adversidade reconhecida. O último levantamento do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC) dos Estados Unidos identificou que nos anos 1970 existia um único diagnóstico de autismo para cada 10 mil crianças. Dados esse que em 2022, reduziu para um em cada 44 crianças.

Laerte do Vando, por sua vez, defende a necessidade da criação de serviços públicos de saúde voltadas especificamente para essa população no interior do estado.

“Se antes era um caso raro, hoje, o autismo é uma realidade na convivência de qualquer brasileiro e é possível dizer que todo mundo conhece ou convive com uma criança, ou jovem com TEA. Sendo assim, é muito comum que esses cidadãos circulem por espaços como unidades hospitalares. Mas o questionamento a se levantar é: esses espaços são adequados para recebê-los? Nos centros urbanos é possível que sim. Mas nas localidades mais remotas e distantes, um atendimento especializado não é a realidade”, questiona Laerte.

“Presente em todas as regiões do estado, as policlínicas funcionam como lugar ideal, já que pretende atender os pacientes sem precisar que eles se desloquem longas distâncias ou aguardem tempo excessivo para o atendimento. Por isso fiz esse pedido a Jerônimo, para que habilite esses espaços para essa demanda”, disse o deputado.

Em seu documento, Laerte indica a criação de um tratamento amplo e multidisciplinar. Tendo um diagnóstico prévio da análise comportamental aplicada (ABA) é possível compreender as necessidades particulares do autista, e encaminhá-lo de maneira correta para as unidades de tratamento neurológico, sociológico, nutricional, psicológico, de fonoaudiologia, fisioterapia, moldando as prioridades de acordo com a situação de cada indivíduo.

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