27º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Política

Deu o papo! - 10/12/2024, 18:53 - Da Redação

Deputado repudia PL que propõe cercas elétricas e detectores de metais em escolas

Parlamentar tratou medida como “absurda”

Bacelar tem forte atuação na educação
Bacelar tem forte atuação na educação |  Foto: Divulgação

O deputado Bacelar (PV) meteu a ‘bronca’, nesta terça-feira (10), contra o Projeto de Lei 1672/2023. A proposta prevê a instalação obrigatória de cercas elétricas e detectores de metais em escolas públicas e privadas de todo o país, com financiamento das medidas nas escolas públicas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Na sessão de segunda-feira (9), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou a urgência da matéria.

Para Bacelar, conhecido por sua atuação na defesa da educação e na luta pelo Fundeb, a proposta é uma “bizarrice” que ignora a realidade das cerca de 180 mil escolas brasileiras. “Este projeto é típico da bancada da bala, que, insatisfeita em espalhar violência pelo Brasil, agora tenta invadir a Comissão de Educação com uma medida tão absurda. Escola não é prisão para justificar todo esse aparato”, criticou o parlamentar.

Leia mais:

Deputados do PL confiam em crescimento de Bolsonaro na Bahia

Acusado de assédio, ex-ministro manda mensagem para Lula

Os autores do projeto justificam que as medidas visam garantir um ambiente escolar seguro e acolhedor, mas especialistas e sindicatos de educadores apontam que a proposta é superficial e não combate as causas reais da violência nas escolas. Segundo Bacelar, a iniciativa só reforça um ambiente hostil e afasta a prioridade de investimentos estruturais na educação.

“O que a educação brasileira precisa é de investimentos sérios, não de bizarrices como essa. De Brasília, não podemos impor uma visão única a todas as escolas do país. Precisamos dialogar com a realidade de cada região e priorizar políticas públicas que realmente transformem a educação”, concluiu Bacelar.

exclamção leia também