
O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar uma indenização de R$ 80 mil à mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, por danos morais. O parlamentar publicou um vídeo em 2017 com fotos, trechos de vídeos e letras do cantor, com o objetivo de atacar a imagem do artista e da comunidade homossexual.
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A Justiça negou o recurso de apelação apresentado por Feliciano, em que ele alegava que sua postagem refletia o pensamento do seu eleitorado e que sua fala estaria amparada pela imunidade parlamentar. No entanto, os desembargadores entenderam que a publicação “não pode ser vista como uma carta em branco para permitir a propagação de discursos de ódio”.
Rei das polêmicas
Marco Feliciano é pastor e já esteve envolvido em diversas polêmicas durante sua vida pública, principalmente em temas ligados aos direitos das minorias, como a população LGBTQIA+. Assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado já classificou o torturador coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra como um “herói”.
Outro episódio polêmico envolveu um vídeo em que Feliciano aparece pedindo o cartão de crédito de um fiel da sua igreja para pagar o dízimo. “É a última vez que eu falo. Samuel de Souza doou o cartão, mas não doou a senha. Aí não vale. Depois vai pedir o milagre pra Deus, Deus não vai dar, e aí vai falar que Deus é ruim”, disse ele na ocasião.
Segundo Feliciano, o vídeo era apenas uma brincadeira, já que o fiel havia esquecido o cartão na igreja.