
O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) discordou do secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, que afirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) não são grupos terroristas. O parlamentar garantiu que existe “uma série de episódios que comprovam a conduta terrorista destas facções”.
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Alden ainda questionou a diferença de tratamento dada aos envolvidos no ataque de 8 de janeiro de 2023.
“É inacreditável que o mesmo governo que rotula como terroristas senhores e senhoras, cabeleireiras, manicures, moradores de rua, vendedores de bandeiras e outros cidadãos comuns seja o mesmo que se nega a reconhecer a atuação terrorista de organizações criminosas com alcance internacional. É inadmissível que o Estado brasileiro continue se omitindo diante de uma realidade escancarada: o PCC e o CV são, sim, organizações terroristas”, pontuou Alden.
O parlamentar também citou uma série de ataques envolvendo essas facções que, segundo ele, comprovam que elas são células terroristas.
“Essas facções praticam atos de terror não apenas contra a população civil, mas também diretamente contra o Estado, como podemos comprovar com os seguintes exemplos: tentaram explodir a Bolsa de Valores de São Paulo; planejaram carros-bomba durante a Copa do Mundo de 2014; executaram o promotor Marcelo Pecci no exterior, em um crime internacional; associaram-se ao grupo terrorista Hezbollah, na prática de crimes na fronteira do Brasil; e, mais recentemente, tramaram o sequestro e assassinato do ex-juiz e atual senador Sérgio Moro”, destacou.