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Passou a visão! - 30/05/2025, 19:00 - Da Redação

Deputado apresenta moção de repúdio contra criação do dia das do ‘job’

Leandro de Jesus (PL) afirmou que criação da data não agrega em nada

Deputado Leandro de Jesus (PL)
Deputado Leandro de Jesus (PL) |  Foto: Divulgação

Uma proposta apresentada na Câmara Municipal de Salvador tem gerado polêmica e reações intensas no cenário político baiano. Trata-se do Projeto de Lei de autoria da vereadora Marta Rodrigues (PT), que propõe a criação do “Dia Municipal da Visibilidade das Profissionais do Sexo” na capital baiana.

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A iniciativa, que visa reconhecer e dar visibilidade às trabalhadoras do sexo, recebeu resposta do deputado estadual Leandro de Jesus (PL), que apresentou uma moção de repúdio na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Na moção, o parlamentar critica veementemente a proposta, classificando-a como uma “romantização de realidades marcadas por exploração, vulnerabilidade social e violação de direitos”. Leandro de Jesus afirma que a criação de uma data oficial voltada à prostituição não contribui para a melhoria da qualidade de vida da população e que "representa uma inversão de prioridades frente aos problemas estruturais enfrentados pela cidade".

“É inadmissível que, em meio a uma profunda crise social, com carência de serviços essenciais, insegurança nas ruas, escolas deterioradas e longas filas nos postos de saúde, a prioridade de determinados representantes seja a criação de datas comemorativas que em nada contribuem para o bem-estar da população”, pontua o deputado na moção.

Deu seu papo

O documento ainda destaca que a prostituição está majoritariamente associada à pobreza extrema, exploração, tráfico de pessoas e ausência de alternativas dignas. Para Leandro de Jesus, a proposta da vereadora Marta Rodrigues, “legitima um modelo de exploração em que o corpo feminino é transformado em mercadoria”.

“Esta moção não tem o propósito de ofender qualquer pessoa, mas sim de repudiar uma iniciativa legislativa desconectada das urgências reais da população, desrespeitosa com os valores da maioria da sociedade e que contribui para a banalização da função do Parlamento Municipal”, enfatiza o texto.

A moção foi encaminhada oficialmente à Câmara Municipal de Salvador e diretamente à autora da proposição.

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