A disputa entre os candidatos à prefeitura da capital do estado de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB), ganhou mais um capítulo nesta terça-feira (17). A campanha do apresentador protocolou uma queixa-crime na Justiça Eleitoral contra o adversário político por calúnia e difamação devido às acusações feitas pelo influenciador no debate do último fim de semana.
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Em vídeo publicado em suas redes sociais enquanto estava internado por ter levado uma cadeirada de Datena, Marçal voltou a acusá-lo de ser "agressor de mulheres" e "assediador sexual".
O candidato do PRTB se refere a um processo de assédio sexual movido pela repórter Bruna Drews contra Datena. Na época das denúncias, ela afirmou ter sido vítima do apresentador durante transmissões do programa Brasil Urgente, da Band. A jornalista ainda se retratou posteriormente e registrou em cartório não ter sido vítima. O processo, então, foi extinto em 2019.
A Polícia Civil de São Paulo está investigando a cadeirada desferida por Datena em Marçal no debate da Cultura. A corporação está avaliando se o episódio pode ser caracterizado como crime de lesão corporal ou de injúria.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso foi registrado no 78° Distrito Policial da capital. O advogado de Marçal, Tassio Renam, entrou com uma representação criminal contra Datena na segunda-feira (16), após o candidato do PRTB ter registrado boletim de ocorrência.