Vazamento de fotos íntimas é um negócio complicado, ainda mais se você for um político que tem o nome a zelar. Porém, essa situação é mais recorrente do que parece. O Portal Massa! relembra alguns casos de prefeitos e vereadores que tiveram suas intimidades invadidas.
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Prefeito de Cruz das Almas
Em outubro de 2024, o prefeito Ednaldo Ribeiro foi associado a um suposto vídeo íntimo que circulou nas redes sociais. O conteúdo, que teria sido enviado à esposa de um candidato a vereador, mostrava imagens de teor sexual atribuídas ao gestor.
Em nota, Ednaldo negou ser o homem nas imagens e afirmou que o material foi manipulado com o uso de inteligência artificial (IA). Ele classificou o episódio como uma tentativa da oposição de obter vantagem política e anunciou que medidas judiciais estavam sendo tomadas.
Candidata a vereadora em Serrinha
Em agosto de 2024, Alissandra Matos, então candidata a vereadora pelo PT, em Serrinha, teve fotos e vídeos íntimos vazados na internet. A bacharel em Direito se pronunciou nas redes sociais, afirmando que foi vítima de violência por sua condição de mulher.
Em vídeos emocionados, Alissandra relatou o impacto do vazamento em sua vida pessoal e política, destacando o machismo presente na exposição de sua intimidade.
Candidato casado
Também em agosto de 2024, o delegado e candidato à prefeitura de Brasnorte (MT), Éric Fantin (PL), teve um vídeo íntimo vazado nas redes sociais. Inicialmente, Fantin negou ser o homem nas imagens, mas posteriormente admitiu a veracidade do conteúdo.
Ele alegou que a gravação foi feita sem seu consentimento por uma mulher que teria recebido dinheiro de adversários políticos para prejudicar sua candidatura. Fantin afirmou que o encontro ocorreu durante um período em que estava separado da esposa e pediu desculpas à família e aos eleitores.
A Polícia Civil do Mato Grosso prendeu um homem suspeito de editar e divulgar o vídeo, e a Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar o caso. A vice na chapa de Fantin, Terezinha Seibt (PSB), desistiu da candidatura após o ocorrido.
Coroa na farra
Em setembro de 2024, durante a campanha para reeleição, o prefeito de Minaçu, Carlos Alberto Leréia, de 63 anos, teve um vídeo íntimo vazado nas redes sociais. Nas imagens, ele aparece em relações sexuais com duas mulheres, em uma gravação supostamente feita sem seu consentimento.
A oposição utilizou o episódio para questionar sua conduta moral, levando o tema a debates públicos. Leréia reagiu indignado, pedindo que o foco retornasse às propostas de governo. Perícias indicaram que o vídeo foi gravado por um celular escondido sob um móvel.
É crime!
Como se pode perceber, a maioria dos vazamentos de nudes teve como intenção prejudicar a candidatura dos políticos. Essa prática é criminosa e pode resultar em pena de até 5 anos de prisão.
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