O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, tratava todos os presentes recebidos pelo então presida como personalíssimos. Quem largou o doce foi Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe de gabinete documentação histórica do Planalto, em entrevista ao canal GloboNews, nesta terça-feira (5).
Segundo Marcelo, Cid, que é apontado como um dos possíveis envolvidos no suposto esquema de venda do Rolex dado a Bolsonaro pelo governo saudita, já chegava afirmando que os presentes eram pessoais do então presidente.
“O Cid já chegava dizendo que aquilo era personalíssimo. E eu falava assim: ’pelo amor de Deus, isso não é personalíssimo", disparou o ex-funcionário, que ainda alegou ter passado quatro anos explicando a 'situ'.
“Passei quatro anos explicando isso para ele. E ele continuou. eu não sei se ele não entendia ou se entrava por um ouvido e saía pelo outro", completou.