O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) foi o primeiro a prestar depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes. O parlamentar, que está preso desde março de 2024, afirmou que seu irmão, Domingos Brazão, nem sabia quem era Marielle antes do assassinato.
“Meu irmão não sabia nem da existência da vereadora. Quando houve o crime, ele comentou: ‘O que tão sério fez essa jovem para um crime tão grave?’. Ele não a conhecia, não sabia da existência dela. Não conhecia, com certeza”, afirmou Chiquinho, nesta segunda-feira (20).
O parlamentar também alegou que Ronie Lessa está mentindo ao dizer que o conhecia e que ele e seu irmão eram os mandantes do crime.
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“Nunca tive contato com Ronie Lessa. As pessoas são anônimas para você muitas das vezes. Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu nunca na vida tenho lembrança de ter estado com essa pessoa”, confessou o deputado.
Chiquinho ainda chorou ao alegar que mantinha uma boa relação com Marielle e que ela tinha um futuro brilhante na política.
“Foi maldade o que fizeram. Marielle tinha um futuro brilhante. Ela era uma vereadora muito amável”, garantiu.