Os desdobramentos da investigação do envolvimento de Jair Bolsonaro no caso das joias começaram a fazer a alta cúpula das Forças Armadas acreditarem que o destino do ex-presida será a prisão. Para os chefões, se realmente isso acontecer, não terá impacto entre os militares da ativa e não será capaz de causar mobilizações entre os membros da reserva. As informações são de Bela Megale, do O Globo.
Para eles, o apoio ao capitão reformado foi perdendo força depois que as provas da ligação do capitão reformado e outros militares na venda ilegal das joias vieram à tona. A compra e venda dos itens de luxo foi realizada pelo ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Maur Cid, por seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid, e outros quer trabalhavam com Bolsonaro.
Alguns coligados das Forças dizem que tem uma parcela de culpa, já que indicaram militares “excessivamente subservientes” para assessorar o ex-presidente.
O PL, partido de Bolsonaro, também não acredita que a liberdade dele dure muito tempo. A sigla já está montando o plano B para as eleições municipais de 2024 com a possibilidade do ex-chefe do Executivo julgado, condenado e atrás das grades.