A Polícia Federal aponta que o miliciano Laerte Silva de Dilma, elo entre os irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, teria se infiltrado e se filiado ao Psol 20 dias depois do primeiro turno da eleição de 2016, quando Marielle Franco foi eleita vereadora do Rio de Janeiro. Os dois foram presos neste domingo (24) como supostos mandantes da morte de Marielle.
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PF coloca supostos mandantes do ‘caso Marielle’ para dentro das grades
Segundo informações do jornal O Globo, Laerte se filiou ao partido para ficar por dentro de tudo que rolava na atuação da vereadora morta em 2018. A delação de Ronnie Lessa, preso como autor da execução da parlamentar, firmada em acordo com a PF e a Procuradoria-Geral da República, confirma que a primeira reunião para acertar o 'passe' de Marielle rolou em setembro de 2017.
Ainda de acordo com a publicação, Marielle passou a ser encarada com um obstáculo para os interesses dos irmãos Brazão, com informações obtidas com a 'mão amiga' do infiltrado Laerte.