![Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro pelo Republicanos](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1230000/380x300/Carluxo-mantem-quatro-investigados-por-rachadinha-0123224400202308211330-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1230000%2FCarluxo-mantem-quatro-investigados-por-rachadinha-0123224400202308211330.webp%3Fxid%3D5775696&xid=5775696)
Quatro assessores de Carlos Bolsonaro investigados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) por supostamente praticarem rachadinha seguem como servidores no gabinete do vereador na Câmara Municipal do Rio. As informações são do portal Metrópoles.
Um dos assessores é o chefe de gabinete de Carlos, Jorge Luiz Fernandes, que, conforme o laudo do Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio de Janeiro, recebeu R$ 2 milhões de contas de servidores nomeados pelo vereador.
Militar reformado desde setembro de 2005, Fernandes é primeiro-sargento da Marinha e ganha um salário de R$ 25.332,57 da Câmara do Rio de Janeiro. O laudo do MP-RJ aponta que, além de ter recebido um valor de R$ 2 milhões de servidores, o chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro também realizou 858 saques com valores superiores a R$ 500.
Alexander Florindo Baptista, que, de acordo com o MP do Rio, repassou um montante de R$ 212 mil para Fernandes entre 2015 e 2018, também continua no gabinete de Carlos como assessor. Baptista recebe um salário de R$ 17.391,99 da Câmara Municipal do Rio.
Thiago Medeiros da Silva, que exerce desde 2014 o cargo de consultor no gabinete de Carlos, é investigado pelo MP do Rio por ter repassado R$ 52.800, em 52 lançamentos, para o chefe de gabinete do vereador entre 2015 e 2018. O assessor recebe uma remuneração de R$ 18.000 da Câmara.
Edir Barbosa Góes, outro assessor no gabinete de Carlos, foi o único que sobrou de sua família no gabinete de Carlos Bolsonaro. Góes é investigado pelo MP por colocar a família para trabalhar no gabinete como supostos funcionários fantasmas. O assessor, a mulher, os filhos e a irmã sacaram um total de R$ 4.743.072 entre 2005 e 2019. Góes recebe R$ 12 mil pelo seu trabalho com o vereador.