![Jefferson e Bolsonaro já se encontraram em diversas ocasiões](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1200000/380x300/Artigo-Destaque_01209669_00-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1200000%2FArtigo-Destaque_01209669_00.jpg%3Fxid%3D5595329&xid=5595329)
Na reta final para as eleições do segundo turno, as coisas podem ficar ruins para Jair Bolsonaro. Após a prisão em flagrante do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) depois de atirar contra agentes da Polícia Federal, a situação será explorada pela campanha do Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petebista foi aliado do atual presidente durante todo o seu mandato. As informações são da Folha de S.Paulo.
Um vídeo sobre o tema já foi produzido pela equipe do petista, com o mote "Chega de violência, chega de Bolsonaro". A peça passou a ser distribuída nas redes na noite deste domingo, 23, e está previsto para entrar como inserção na TV.
A peça começa com uma fala antiga de Bolsonaro, antes de virar presidente, em que diz "minha especialidade é matar". Depois, o vídeo exibe uma imagem de Roberto Jefferson com um fuzil e chamadas para reportagens sobre a ordem de prisão do deputado e o ataque a policiais com fuzis e granadas.
"O Brasil precisa de paz, Bolsonaro nunca mais", termina o filme da campanha de Lula.
Ataque terrorista
Após o pedido de prisão, o ex-deputado Roberto Jefferson resistiu à prisão trocando tiros com policiais federais em frente a sua residência, em Comendador Levy Gasparian, município do Rio de Janeiro.
A ação de Roberto Jefferson deixaram feridos dois agentes, que já receberam alta médica. Eles ficaram feridos por estilhaços de uma granada jogada.
O ex-deputado demorou cerca de 14 horas para chegar ao Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, no início da madrugada desta segunda-feira, 24. Há possibilidade do político ser transferido ainda nesta segunda para Bangu 8, mesmo lugar onde ficou ano passado.