A Câmara de Vereadores de Salvador aprovou, nesta segunda-feira (12), o Projeto de Lei 142/2023, do Executivo, que garante a aprovação do reajuste de 8% dos professores públicos da rede municipal de ensino, ativos, inativos e pensionistas.
Apesar da aprovação unânime, a categoria não ficou satisfeita com o novo valor, protestou durante a sessão, e uma greve não está descartada, de acordo com a coordenadora da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Seção Bahia (APLB), Marilene Betros. Ela afirma que o ajuste deveria ser, no mínimo, de 20%, para que chegasse próximo ao piso nacional do magistério.
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“Era o mínimo [20%] para que pudéssemos nos aproximar do piso estabelecido pelo governo federal. Greve não está descartada, embora o projeto aprovado e homologado não abre para novas possibilidades”, disse Marilene ao Portal A TARDE.
"Pedimos para abrir as contas, porque a prefeitura recebe verba do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica], que é um fundo de manutenção da educação básica. Por que não abrir as contas e discutir as possibilidades?", questionou.