Durante a entrega de novos ônibus climatizados em ato que aconteceu no Jardim de Alah, nesta quinta-feira (30), o prefeito Bruno Reis (União Brasil) se posicionou sobre a polêmica envolvendo a ocupação de barraqueiros na faixa de areia do Porto da Barra. Em entrevista coletiva, o gestor falou sobre o desafio de alinhar a necessidade das pessoas que trabalham no local com o direito de utilização da praia.
“Ficou evidente nas redes sociais que pela população não teria barraqueiro nenhum. Mas o prefeito tem o dever de equilibrar a necessidade que as pessoas têm de trabalhar, de ganhar o seu dinheiro para sustentar suas famílias com a utilização dos espaços públicos”, iniciou.
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“Existiam regras ali, definidas e acordadas anteriormente, que não vinham sendo cumpridas e elas terão que ser cumpridas. E eu não tenho dúvidas que o amplo apoio popular é para que as regras sejam cumpridas. Ou seja, o cidadão possa utilizar a praia, possa ter o direito de optar ou não se for pagar um valor pelo sombreiro e pela cadeira, e possa ter o espaço público para utilizar. Tanto que eles [barraqueiros] voltaram, quando perceberam que a população estava contra, que se fosse o desejo da população, a praia ficaria livre, sem qualquer sombreiro, sem qualquer cadeira”, afirmou.
Entenda a polêmica
No início da semana, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) restringiu o uso de cadeiras e sombreiros no Porto da Barra. A polêmica surgiu depois de banhistas reclamarem sobre a invasão de barraqueiros na faixa de areia, e o pouco espaço deixado para as demais pessoas.
O caso virou polêmica após viralizar nas redes sociais um vídeo em que um homem alegava que a praia estaria sendo privatizada, por conta da grande quantia de cadeiras postas pelos ambulantes na areia.
Apesar do protesto dos autônomos que deixou a praia sem cadeiras, mesas ou sombreiros na terça-feira (28), a ação da Semop foi celebrada por banhistas que antes se viam limitados pelo excesso de equipamentos ocupando o espaço.