
A tentativa de resgate e a morte da brasileira Juliana Marins, na Indonésia, chocaram o Brasil. Agora, além da dor da perda, a família da jovem precisa lidar com questões burocráticas e caras como o translado do seu corpo.
Após toda repercussão do caso, o senador pelo Rio de Janeiro, Romário, propôs um projeto de lei em que em casos excepcionais o Estado possa arcar com os custos do translado ou cremação de brasileiros mortos fora do país.
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"A dor da perda não pode ser agravada pela omissão do Estado. Juliana Marins morreu em um trágico acidente na Indonésia. Sua família, que vive em Niterói, terá que arcar sozinha com os custos do translado do corpo da jovem. Diante da gravidade da situação, solicitei apoio humanitário ao Itamaraty e apresentei um projeto que institui a Lei Juliana Marins para permitir ao governo custear, em caráter excepcional, o translado ou a cremação de brasileiros que morrem fora do país e cujas famílias não tem como arcar", disse o ex-jogador em seu Instagram.
"Não é privilégio, é dignidade, é estender a mão quando a família mais precisa", concluiu Romário.
Vale destacar que nesta quarta-feira (25), o ex-jogador Alexandre Pato decidiu custear integralmente o translado do corpo de Juliana.
Entenda o caso
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, na madrugada de sábado (21), quando caiu da borda da cratera de um vulcão. Devido a falta de condições e o mau tempo, o socorro demorou para chegar e a jovem só foi resgatada quatro dias depois, porém já estava sem vida.