O governador Jerônimo Rodrigues (PT) direcionou fortes críticas, na manhã desta quinta-feira (11), ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Ao lado do atual mandatário brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o gestor estadual anunciou que haverá grandes celebrações pelos 200 anos do 2 de Julho e chamou o resultado das eleições de 2022 de “nova independência do Brasil”.
“Vamos fazer uma grande celebração neste ano, porque foi por aqui que nós começamos a independência do Brasil. E foi por aqui também, junto com os outros estados, que a nossa votação foi pela independência de novo do Brasil, para nos livrar de um presidente que não gosta de gente, que cortou o orçamento para o tratamento de câncer, que cortou dinheiro das universidades, que cortou dinheiro para o tratamento de quem faz hemodiálise”, enumerou Jerônimo.
“Ele não tem coração, [mas] a Justiça vai cobrar dele. Ele vai pagar tim-tim por tim-tim o que fez com o Brasil. Mas a Bahia e o Brasil não vão ficar olhando para trás. Nós queremos eleger todas as nossas propostas, para garantir que o Brasil olhe para frente”, complementou o governador da Bahia.
Para Jerônimo, o retorno de Lula à presidência do Brasil significa também a volta de políticas públicas voltadas à inclusão social e da participação popular nas decisões de estado. “Quando a gente fala, presidente Lula, que o Brasil voltou e que Lula voltou, o que voltou na verdade foram as políticas públicas: Minha Casa Minha Vida, Luz Para Todos, Água Para Todos, financiamento para estudantes. E voltou a participação”, comemorou o gestor estadual.
“Nós corremos para que, na urna, nós depositássemos um voto de esperança, de crença, de expectativa. E Lula foi empossado. E o Brasil foi empossado. A subida daquela rampa no dia primeiro já dizia como seria e como serão os próximos quatro anos. Ainda bem, presidente, que quem te entregou a faixa foi o povo”, continuou, fazendo referência à ausência de Bolsonaro na posse.
Além de Jerônimo e Lula, a Plenária do Plano Plurianual do governo federal, realizada em Salvador, também tem as participações dos ministros Rui Costa (PT), da Casa Civil; Margareth Menezes, da Cultura; Simone Tebet (MDB), do Planejamento; e Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência.