Presidente até o dia 31 de dezembro de 2022, Jair Bolsonaro (PL) deixou de lado a discrição usada desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para fazer um discurso de teor golpista, nesta sexta-feira (9).
Ao conversar com apoiadores que estão em Brasília e que ainda não aceitaram o resultado da eleição, o presidente disse que a missão desse grupo é unir, não criticar. O chefe do Planalto também se intitulou chefe supremo das Forças Armadas.
"A missão de cada um de nos aqui não é criticar, é unir. Muitas vezes vocês têm informações que não procedem, e pelo cansaço, pela angústia, pelo momento, passam a criticar. Tenho certeza entre as minhas funções garantidas na Constituição, é ser o chefe supremo das Forças Armadas", disparou Bolsonaro.
O mandatário ainda disse que quem decide o seu futuro e o futuro das Forças Armadas é a população. Ele também afirmou, sem explicar como, que vai vencer a queda de braços no final.
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"Quem decide meu futuro são vocês. Quem decide o futuro das Forças Armadas são vocês. Não podemos esperar chegar lá na frente e olhar pra trás e pensar no que não fizemos. Sabemos que o tempo voa. Cada minuto é um minuto a menos. Vamos fazer a coisa certa. Diferentemente de outras pessoas, vamos vencer", encerrou o chefão.