O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou em depoimento para a Polícia Federal que tenha tomado conhecimento sobre a utilização de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde.
Bolsonaro esteve na sede da PF até às 17h55 desta terça-feira, 16. Ele prestou depoimento no inquérito que investiga fraude nos cartões de vacinação dele e de familiares. A manifestação do ex-presidente durou cerca de três horas.
A Polícia Federal já prendeu o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro. No dia 3 de maio, o ex-presidente foi alvo de um mandado de busca e apreensão.
O ex-presidente deixou o local acompanhado pelo ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten e advogados. Desde a derrota nas eleições de 2022, o ex-chefe do Executivo brasileiro já prestou esclarecimentos no inquérito que apura o recebimento de joias trazidas da Arábia Saudita e na investigação dos atos golpistas do dia 8 de janeiro.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, vai prestar depoimento sobre o caso nesta quinta-feira (18). Segundo informações de aliados do ex-presidente, Cid deve assumir a culpa sozinho. Nos últimos dias, o tenente-coronel trocou de advogado e contratou a assessoria do criminalista especialista em delações premiadas, Bernardo Fenelon.