Mais um ato de barbaridade foi visto com equipes de jornalistas em coberturas de atos bolsonaristas no Brasil. Desta vez, o repórter Yuri Macri e o cinegrafista Edmilson China, da TV Rio Preto, afiliada da Record em Mirassol (SP), foram agredidos por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). O caso aconteceu na última quarta-feira, 2, durante uma passagem ao vivo na Record News.
Na oportunidade, a equipe foi enviada ao local para informar sobre um atropelamento cometido por um motorista que avançou sobre um grupo de manifestantes que realizavam bloqueio na rodovia. Durante o ao vivo, protestantes se aproximaram e iniciaram uma série de hostilização a equipe.
"Repórter e cinegrafista foram agredidos com socos e chutes, danificaram um microfone, que acabou até perdendo a base", comentou Gleice Kelly, chefe de jornalismo da emissora.
Marci compartilhou, por meio das redes sociais, uma série de imagens da agressão e relatou que levou chutes, joelhadas nas costas, tapas, empurrões e intimidações. "Falaram que eu estava dizendo mentiras na entrada", iniciou. "Vivi momentos de terror. De medo. Deus seja louvado que estou bem. Nunca vi pessoas tão agressivas na vida", acrescentou.
"Amanhã um novo dia, uma nova história. Mas, foi crime o que fizeram comigo hoje", finalizou o jornalista.
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