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Opa! - 10/07/2024, 13:55 - Da Redação

Após 'bolsojoias', FUP pede cancelamento da venda da Rlam

Caso reacendeu uma esperança na estatização da refinaria

A FUP deseja a estatização da Rlam
A FUP deseja a estatização da Rlam |  Foto: Andre Valentim/ Agencia Petrobras

O indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias reacendeu a esperança da Federação Única dos Petroleiros (FUP) de que a venda da refinaria Landulpho Alves (Rlam) seja cancelada. O sindicato alega que o preço de R$ 1,65 bilhão, na venda para o Fundo Mubadala Capital de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, foi muito abaixo do valor, pois a refinaria estava avaliada na época, no mínimo, em US$ 4 bilhões.

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"Tudo leva a crer que essa quadrilha pode ter roubado muito mais do que joias. Os milhões envolvidos nesse crime vergonhoso nem chegam perto do prejuízo de bilhões de dólares que a Petrobras e o povo brasileiro amargaram com a privatização da Rlam", aponta o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar.

Ele então questionou: “Será coincidência a nossa refinaria ter sido vendida por menos da metade do valor de mercado para o Mubadala, meses após Bolsonaro e seus comparsas, incluindo o ex-ministro das Minas e Energia, terem recebido indevidamente joias milionárias de autoridades do Oriente Médio? Estamos diante de um crime de lesa-pátria que precisa ser investigado, como nós petroleiros e petroleiras cobramos há anos”.

Bacelar também afirma que a FUP está, desde o ano passado, realizando investigações para saber a relação entre o caso das joias e a venda da refinaria, além de emitir um relatório sobre o valor abaixo do mercado pelo qual a Rlam foi vendida.

“Desde o ano passado estamos exigindo também da Petrobras a punição dos executivos responsáveis pela venda da refinaria, bem como o ressarcimento dos prejuízos para os cofres da empresa e o retorno do controle do ativo pela Petrobras”, pontuou Bacelar.

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