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Eles falaram - 22/02/2024, 20:47 - Da Redação

Ao contrário de Bolsonaro, Valdemar e Torres largam o doce na PF

Presidente do PL e o ex-ministro da Justiça deram depoimentos nesta quinta (22)

Valdemar Costa Neto e Anderson Torres não ficaram em silêncio
Valdemar Costa Neto e Anderson Torres não ficaram em silêncio |  Foto: Agência Brasil / Montagem Portal Massa!

Em um dia de depoimentos à Polícia Federal (PF) sobre as supostas articulações golpistas no final de 2022, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, optaram por colaborar com as investigações e responderam às perguntas dos agentes. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro e quatro oficiais-generais permaneceram em silêncio.

Valdemar Costa Neto, que chegou à PF por volta das 10h30, deixou a sede da instituição por volta das 17h15. Segundo sua defesa, ele "respondeu todas as perguntas que lhe foram feitas", mas não quis fornecer detalhes sobre o conteúdo do depoimento.

Anderson Torres, que chegou à PF por volta das 11h, ainda prestava esclarecimentos aos investigadores no final da tarde. A defesa do ex-ministro já havia anunciado que ele não se silenciaria diante da PF.

Bolsonaro e generais em silêncio

Jair Bolsonaro, os generais Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier optaram por não responder às perguntas da PF. As defesas alegaram não ter acesso à íntegra dos documentos apreendidos, como os anexos da delação do tenente-coronel Mauro Cid.

A defesa de Bolsonaro tentou adiar a data da oitiva por três vezes, mas os pedidos foram negados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O advogado de Bolsonaro, Paulo Bueno, disse que a defesa não teve acesso a todos os elementos das imputações contra o ex-presidente, o que motivou a opção pelo silêncio. Ele também negou que Bolsonaro tenha simpatia por movimentos golpistas.

Investigações

A PF investiga as tratativas por um golpe de Estado desde que encontrou na casa de Anderson Torres uma minuta de decreto para Bolsonaro instaurar estado de defesa na sede do TSE. A PF também investiga se Bolsonaro teve acesso a outras versões da minuta e se chegou a apresentar a proposta aos chefes militares.

Ex-ministros, ex-assessores, militares e aliados também foram intimados a prestar esclarecimentos à PF nesta quinta-feira. No total, 23 pessoas foram chamadas, sendo 13 em Brasília.

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