Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (17), para falar sobre a parceira firmada entre o Governo do Estado, a Força Aérea Brasileira e o Senai Cimatec na construção do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, André Joazeiro, revelou com exclusividade ao Portal Massa! como é feita a distribuição dos recursos destinados ao Estado para investimentos no setor.
“O Ministério [de Ciência, Tecnologia e Inovação] tem um fundo, que é o FNDCT, que são R$10 bilhões. Quanto vem para a Bahia? Depende dos projetos submetidos, da capacidade de gerar projetos e de fazer essa captação. Os editais são abertos para o país inteiro, em diversas áreas estratégicas, como transição energética, aeroespacial, saúde, todos os editais são nas linhas estratégicas. O edital deve ter aí R$ 1 bilhão de investimentos para o aeroespacial, estimo, não estou dizendo o número, mas pelo que eu vi de linhas estratégicas, e aí os estados, os projetos vão ser submetidos e os melhores projetos são aprovados”, contou.
André Joazeiro também reforçou que a Bahia precisa garantir a apresentação de bons projetos para conseguir abocanhar uma ponta boa nos editais.
“Se a Bahia submeter bons projetos, vai ter bastante desse recurso. A FAPESB, por sua vez, tem R$ 170 milhões de anos de orçamento para investimento em pesquisa, em bolsas e em editais de pesquisa. A gente imagina que aí pelo menos 20% disso possa estar indo para a área espacial, então algo em torno de 30 a 34 milhões por ano deve estar sendo investidos só pela FAPESB na área espacial”, completou.