
No último dia oficial do Carnaval de Salvador, nesta terça-feira (4), ambulantes que estiveram presentes na folia todos os dias fazendo um dinheiro extra conversaram com o Portal A TARDE sobre as expectativas diante do retorno financeiro que a festa trouxe.
Leia Também:
Presente no maior Carnaval de rua do mundo há 10 anos, a vendedora de bebidas Franciele Jesus Silva contou que este ano não foi legal para ela.

“Para falar a verdade eu não gostei. Não sei foi por causa da data, se foi por conta de muita chuva. Os valores também das cervejas ficaram caros, o povo estava reclamando muito do valor”, iniciou o desabafo.
Franciele ressaltou ainda que vendeu bem mesmo do que o esperado e ante o ano passado: “Vendi bem menos que a metade do ano passado. Esse ano foi horrível."
Já para o seu Aurelino Maia, de 40 anos, vendedor de coxinha, a situação foi um pouco melhor, mas mesmo assim, em relação a 2024, os ganhos foram menores.

"Devido aos produtos que eu vendo, todos os anos são bons, só que esse ano foi um pouquinho diferente, por causa da chuva que atrapalhou, mas foi bom. Deu para fazer um o dinheiro bom”, afirmou o ambulante, que vende no circuito Barra-Ondina há cinco anos.
“Ano passado vendi duas mil coxinhas a mais. Acredito que por conta da chuva esse ano atrapalhou um pouco”, ressaltou.
Enquanto isso, o recifense que vem a capital baiana todos os anos há cinco anos seguidos para vender acessórios carnavalescos, Ivanildo Emiliano, de 67 anos, disse ter tido excelentes resultados quando comparados ao mesmo período do ano passado.

“O que atrapalhou a gente um pouco foi a chuva. […] Mas vendi uns 30% a mais do que no ano passado”, comemorou.