
O advogado baiano João Neto, acusado de agredir sua esposa na última segunda-feira (14), já trabalhou para o então candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal.
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Na época, Marçal contratou o advogado para tentar driblar a decisão da Justiça Eleitoral que determinou a suspensão de todas as redes sociais do ex-coach.
Acostumado a se envolver em polêmicas, João Neto protagonizou uma cena inusitada durante uma audiência em setembro de 2024. Ao defender seu cliente, Pablo Marçal, o advogado acabou agredindo um colega de profissão com três ‘muquetas’ no rosto. Ele alegou que agiu em legítima defesa.
“Se bater, pai, no Neguinho, no Pretinho, vai dar problema. Pode ser o presidente, vai dar problema, ou para ele ou para mim. Se a merda for muito grande, a última eu jogo no meu juízo… Enquanto tiver me xingando, eu aceito. Só não aceito que me empurre e me bata. Eu agi em legítima defesa”, disparou.
João Neto é, inclusive, um grande entusiasta da chamada "legítima defesa". Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, ele ficou conhecido por dar dicas de como se livrar de acusações de homicídio.
“Se você for meu cliente, não vai dar nada, porque cliente meu não mata ninguém. Ah, mas fui eu. Não foi você. Cliente do doutor João Neto não mata ninguém. Ah, mas as câmeras me pegaram. Se as câmeras te pegaram, foi você agindo em legítima defesa, repelindo agressão atual e iminente. Então, meu irmão, se você matar alguém, ou tão dizendo que você matou, foi legítima defesa”, afirmou em um vídeo publicado nas redes.
Saiba quem é o Dr. João Neto: