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Veja tudo - 24/01/2024, 13:07 - Da Redação

Acusado de mandar matar Marielle, Brazão tem histórico de B.Os

Suspeito já teve nome envolvido em vários probleminhas

Brazão é apontado como suposto mandante da morte de Marielle
Brazão é apontado como suposto mandante da morte de Marielle |  Foto: Divulgação/Alerj

Apontado por Ronie Lessa como o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol), em 2018, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE), Domingos Brazão, tem um histórico de envolvimento e acusações em situações cabulosas.

Brazão, que está no TCE desde 2015, é suspeito também de receber uma propinas por fora e turbinar o patrimônio quebrando e amassando com grana viva. Em 2017, ele teve o nome citado em uma delação do ex-presidente do TCE, Jonas Lopes, no âmbito da operação Quinto de Ouro, da Polícia Federal.

Segundo Jonas, Brazão havia negociado um contrato 'daquele jeito' de R$ 21 milhões com o Detran. O esquema de corrupção ainda envolveu contratos com empresas da área ambiental. Ainda de acordo com o delator, o conselheiro evitava contatos por telefonemas e mudava de celular como quem trocava de roupa, além de contar com um embaralhador de sinal.

Jonas ainda pontou que o conselheiro recebia a grana da propina em dinheiro vivo, em valores que passavam a casa dos milhões. Em dois anos, ele aumentou o patrimônio de R$ 13,7 milhões para R$ 18,8 milhões. Na época, Brazão chegou a ser preso e afastado do TCE, mas escapou.

Durante a operação, as quebras de sigilos escancararam um livro de contabilidade que mostrava gastos maiores que os R$ 360 mil declarados em dinheiro vivo. A quantia apontava para anotações que batiam R$ 1,5 milhão.

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Brazão também é tido como cabeça branca das milícias no Rio de Janeiro. A suspeita, de acordo com o portal Metrópoles, é de que Brazão tenha matado Marielle para mandar um recado ao padrinho político dela, Marcelo Freixo (PT), conhecido por sua atuação no combate às organizações no Rio.

Na CPI das Milícias, em 2008, o então vereador Freixo colocou Brazão como um dos políticos liberados para fazer campanha nas áreas dominadas.

Em 2022, Chiquinho Brazão, irmão de Domingos e secretário municipal de Ação Comunitária do Rio, fez campanha para Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. Na ocasião, ele chegou a publicar vídeos em que aparecia 'vestindo a camisa' do ex-presidente.

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