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Interior do estado - 10/09/2024, 10:02 - Da Redação

Acusações de ameaça e invasão envolvem candidato a vereador em Ipirá

Suspeito é acusado de violar residência e intimidar moradores com arma

Candidato a vereador em Ipirá, Bacia do Jacuípe, está sendo investigado por acusações de invasão de residência e ameaças com arma
Candidato a vereador em Ipirá, Bacia do Jacuípe, está sendo investigado por acusações de invasão de residência e ameaças com arma |  Foto: Reprodução/Ascom Ipirá

Almir de Souza Oliveira, conhecido como Miranda e candidato a vereador em Ipirá, Bacia do Jacuípe, está sendo investigado por acusações de invasão de residência e ameaças com arma. O incidente ocorreu no último sábado (7), na Rua Silvandira Carneiro, Centro da cidade.

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Segundo informações da Polícia Militar, o candidato, que havia acessado a residência sem permissão. teria solicitado que a proprietária entregasse seu celular, alegando suspeitas de que estava sendo filmado e querendo apagar uma imagem. Contudo, essa alegação não foi confirmada. Durante o episódio, quatro mulheres presentes na casa teriam sido ameaçadas com uma arma.

Após o ocorrido, o homem deixou o local e a situação foi reportada às autoridades. A delegacia de Ipirá iniciou um inquérito para apurar os fatos e deve ouvir testemunhas, incluindo o também candidato a vereador e advogado, Thomas Baiano.

A subseção de Itaberaba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manifestou seu repúdio ao ocorrido por meio de uma nota oficial. A entidade criticou a conduta do suspeito e destacou que sua atitude representa uma grave violação dos direitos dos cidadãos e da dignidade da classe advocatícia.

“Não é aceitável que um representante do Poder Legislativo adentre em uma residência portando arma de fogo para ameaçar as pessoas ali presentes e roubar aparelho celular, com o intuito de por fim as supostas provas existentes no smartphone. Os atos praticados pelo vereador vão de encontro ao tratamento cordial e respeitoso que todo politico deveria ter com a população em geral, além de ofender a honra da classe de advogados, que não aceitará calada práticas dessa natureza.”, diz o trecho.

A subseção também cobrou uma investigação célere e rigorosa por parte da Polícia Civil, do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) e da Câmara Municipal de Ipirá.

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