As prefeituras e empresas de ônibus vão poder ajudar as finanças da população brasileira com a oferta de transporte público gratuito no segundo turno das eleições. O evento será realizado no próximo dia 30 (domingo). A decisão ocorreu, nesta terça-feira, 18, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.
Um dos pré-requisitos da decisão do ministro é que, os prefeitos que concordarem com a medida, não vão poder assumir as responsabilidades por improbidade administrativa ou crime eleitoral. O partido responsável pela solicitação foi a Rede Sustentabilidade.
No primeiro turno, a pedido do partido, o ministro também decretou que o transporte público fosse mantido em níveis normais. Além disso, a sugestão foi que os municípios mantivessem a medida de gratuidade, instituída em pleitos anteriores.
A Rede justificou que o voto é de caráter imprescindível no Brasil, como forma de garantir a gratuidade universal, porém que muitos eleitores sequer possuem condições de pagar a passagem até o local de votação. A medida ainda vai evitar a alta abstenção de eleitores no dia da votação, que vai definir, sobretudo, a presidência do país.
Na disputa presidencial, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-mandatário do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disputam o cargo. Já para governador da Bahia, Jerônimo (PT) e ACM Neto (União Brasil) pleiteiam a condição a partir de 1° de janeiro de 2023.