Após não conseguir vaga na final do C1 200m, a baiana Valdenice Conceição voltou à água para a disputa da Final B e terminou novamente na 5ª colocação. Isso significa que a atleta nascida em Itacaré, no sul do estado, encerra sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris na 13ª posição geral.
Em entrevista após a prova, Valdenice considerou como positiva sua campanha olímpica. A canoísta ficou apenas 9 centésimos de conseguir vaga na Final A, que era a disputa por medalha da modalidade.
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"Foi bom, a gente veio trabalhando neste pouco tempo e chegar em uma edição dos Jogos Olímpicos é muito gratificante. Fazer 46 segundos, por duas remadas não ficamos na Final A, entre os primeiros. Ficamos um pouco tristes, mas crescemos muito nos últimos tempos e estamos no caminho certo. Estou muito feliz por representar o Brasil, a Bahia, minha cidade, todos que estavam torcendo por mim", iniciou.
"Sou grata, porque estávamos lutando por esse feito, então chegar e representar desta forma foi excepcional para mostrar meu nível. Sempre fui a primeira mulher a quebrar recordes, a primeira a estar nos tempos de 45, então não tem outra. Representar o Brasil neste nível é muito gratificante para mim", completou.
Um dos destaques da canoagem brasileira, Valdenice Conceição acumula feitos relevantes em competições nacionais e internacionais, como a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023. Com 34 anos, ela é tia de Jacky Godmann, companheiro de Isaquias Queiroz, que também disputaram canoagem velocidade nesta edição dos Jogos.