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dias difíceis - 24/10/2023, 16:52 - Da Redação

"Um inferno", relata idosa sobre dias em que viveu refém do Hamas

Yocheved Lifshitz foi uma das libertadas pelo grupo terrorista nesta semana

Idosa ficou em cativeiro por 15 dias
Idosa ficou em cativeiro por 15 dias |  Foto: Reprodução / Reuters

"Passei por um inferno. Não pensamos que poderíamos passar por essa situação", foram as palavras usadas por uma das idosas libertadas pelo Hamas na última segunda-feira (23) para descrever os momentos em que passou em cativeiro. Yocheved Lifshitz, de 85 anos, se tornou a primeira refém a falar com a imprensa após ser solta pelo grupo terrorista.

Em um hospital em Tel Aviv, a vítima estava ao lado da filha, Sharone Lifshitz, que traduzia o discurso da mãe do hebraico para o inglês. De acordo com a idosa, além de ser agredida dentro do cativeiro, ela também passou por momentos de agressões quando foi sequestrada e colocada na garupa de uma moto pelos terroristas, no kibutz Be’eri, sul de Israel.

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A idosa relembrou do momento em que já estava na Faixa de Gaza e foi levada juntamente com um grupo de 25 reféns para um complexo de túneis controlados pelo Hamas. Yocheved ficou naquele ambiente durante 15 dias.

“Ela foi colocada na garupa de uma motocicleta com o corpo de um lado e as pernas do outro e foi levada por um campo com um homem na frente e um homem atrás dela. Enquanto ela estava sendo levada, ela foi agredida com um pedaço de pau até chegar nos túneis. Lá eles caminharam por alguns quilômetros no chão molhado. Era uma rede de túneis lá embaixo, parecia uma teia de aranha”, relatou a filha da israelense.

Yocheved e seu marido são ativistas de direitos humanos. O companheiro dela também foi sequestrado e continua em cativeiro.

Conforme os últimos dados disponíveis, mais de 6 mil pessoas morreram na guerra entre Israel e Hamas. Na Faixa de Gaza o conflito deixou 4.651 mortos, já em Israel, 1,4 mil pessoas perderam a vida.

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