
Principal suspeita do envenenamento por arsênio de uma família, que resultou em quatro mortes no ano passado, Deise Moura dos Anjos foi encontrada morta em sua cela nesta quinta-feira (13), na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, no Rio Grande do Sul.
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O corpo da mulher foi encontrado sem vida durante a ronda matinal no presídio. A Polícia Penal informou que, quando a detenta foi localizada no chão da cela, sem sinais vitais, as medidas começaram a ser tomadas. "Imediatamente, os servidores prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência, que, ao chegar ao local, constatou o óbito.”
O Samu informou que a causa da morte foi “asfixia mecânica autoinfligida”. A cela não era compartilhada; Deise estava sozinha. A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias ficaram responsáveis pela investigação do caso.
Deise era investigada pela morte, por envenenamento, de três mulheres em dezembro de 2024, quando, em um café da tarde, a suspeita serviu bolo recheado com arsênio para a família, o que desencadeou uma segunda investigação quanto à morte do seu sogro, falecido meses antes. Na exumação de Paulo Luiz dos Anjos, que veio a óbito em setembro do mesmo ano, foi constatado que a morte do pai de família ocorreu devido a envenenamento também por arsênio, e não por uma infecção intestinal, como inicialmente havia sido atribuída a causa do óbito.