O Supremo Tribunal da Rússia decidiu classificar os grupos ativistas LGBTQIAP+ como organizações extremistas, no mesmo nível do Estado Islâmico e al-Qaeda. A decisão da Corte valida a criminalização e perseguição aos movimentos.
Leia mais
Venezuela aprova manobra pra puxar terra do vizinho
A Rússia tem um histórico recente de posições de repressão à comunidade LGBTQIAP+. Em março de 2022, o presidente russo Vladimir Putin meteu uma lei que barra total qualquer "relação sexual não tradicional" em propagandas ou programas de televisão. Além disso, as cirurgias de mudança de sexo também foram proibidas no país.
O comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Turk, condenou a posição da Rússia e disse que a decisão coloca na reta todos os defensores da luta LGBT.
“Esta decisão expõe qualquer pessoa que defenda os direitos humanos das pessoas LGBT a serem rotulados como extremistas, um termo que tem sérias ramificações sociais e criminais na Rússia”, afirmou.