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Guerra continua - 16/10/2023, 11:25 - AFP

Israel e Hamas negam informações sobre cessar-fogo em Gaza

Izzat al Rishq, porta-voz do Hamas, também afirmou que as informações divulgadas por alguns meios de comunicação não são verdadeiras

Militares israelenses perto da fronteira com Gaza, em 11 de outubro de 2023
Militares israelenses perto da fronteira com Gaza, em 11 de outubro de 2023 |  Foto: Jack Guez/AFP

O gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou nesta segunda-feira (16) que não há cessar-fogo neste momento entre o país e o movimento islamista palestino Hamas, no 10º dia de uma guerra que deixou milhares de mortos.

"Não há cessar-fogo e entrada de ajuda humanitária em Gaza em troca da saída de estrangeiros", afirmou um comunicado divulgado pelo gabinete de Netanyahu, após a circulação de informações que citavam uma trégua.

Izzat al Rishq, porta-voz do Hamas, também afirmou que as informações divulgadas por alguns meios de comunicação não são verdadeiras.

O Exército israelense exige desde sexta-feira que 1,1 milhão de habitantes do norte de Gaza sigam para o sul, ante uma possível ofensiva no enclave, ao redor do qual posicionou dezenas de milhares de soldados.

Nesta segunda-feira, o Exército informou que evitará atacar durante a manhã os corredores de saída que ligam o norte e o sul da Faixa de Gaza.

As tropas aguardam a ordem para o início da operação que terá como objetivo destruir o Hamas, o movimento extremista que governa Gaza desde 2007, informaram fontes militares.

Os palestinos aguardam a chegada de ajuda humanitária ao enclave, que está acumulada perto da passagem de Rafah, no Egito.

"Espero ouvir boas notícias esta manhã sobre a entrada de ajuda em Gaza através de Rafah (...) para ajudar um milhão de pessoas deslocadas ao sul e aquelas que já viviam na região", declarou o diretor de operações de emergência da ONU, Martin Griffiths, em um comunicado.

Os bombardeios israelenses mataram até o momento 2.750 pessoas, segundo as autoridades locais.

O ataque do Hamas em 7 de outubro, o mais violento contra Israel desde a criação do Estado em 1948, deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis.

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