Toda ação tem reação. Tal ditado refletiu uma atitude do iraquiano Salwan Momika, de 38 anos, que acabou brutalmente executado a tiros na noite desta quarta-feira (29), na cidade de Sodertalje, na Suéci, durante uma transmissão ao vivo no TikTok.
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A vítima, que era cristã, ficou conhecida por queimar exemplares do Alcorão, livro sagrado do islamismo. Ele ganhou notoriedade internacional ao realizar um protesto em junho de 2023, na frente de uma mesquita em Estocolmo, onde pisou no Alcorão, inseriu fatias de bacon entre suas páginas e queimou algumas folhas.
Diante dos gestos contínuos, vários países de maioria muçulmana intensificaram as ameaças de morte contra ele e outros envolvidos. A polícia sueca informou que cinco pessoas foram presas durante a investigação do homicídio.
Julgamento precoce?
Vale mencionar que, nesta quinta-feira (30), um tribunal de Estocolmo deveria decidir se Momika era culpado de incitação ao ódio étnico, mas o julgamento foi adiado para 3 de fevereiro devido à sua morte.
O processo também envolvia Salwan Najem, outro cristão que participou dos atos e que, após a execução do companheiro de protesto, escreveu no X (antigo Twitter): "Sou o próximo."