Um homem identificado como Andre Zachary Rebelo, de 29 anos, foi considerado culpado pelo assassinato da mãe Colleen Rebelo, de 58 anos. O crime teria acontecido em 2020, na Austrália, mas a sentença só foi publicada nesta terça-feira (1º). A motivação seria dinheiro. O excomungado queria ‘meter mão’ no seguro de vida da mulher, no valor de US$ 1,15 milhão (cerca de R$ 6,57 milhões).
O criminoso chegou a fazer três apólices de seguro de vida no nome da mãe e depois tirou a vida dela.
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O corpo de Colleen foi encontrado pelo filho mais novo no banheiro da casa, com o chuveiro ligado A autópsia não identificou a causa do óbito, o que dificultou as investigações. Porém, a descoberta de inconsistências nos documentos apresentados por Andre para solicitar a indenização apenas três dias após a morte da mãe, chamou atenção do funcionário de uma seguradora. Segundo o portal R7, entre os papéis falsificados, havia um laudo de autópsia, um relatório psicológico e uma cópia adulterada do testamento da vítima.
Ainda de acordo com o site, apesar de ostentar uma vida luxuosa ao lado da esposa e influenciadora Gracie Piscopo, Andre acumulava uma dívida de mais de US$ 100 mil (cerca de R$ 571 mil), segundo a ABC. Antes do crime, o excomungado estava sendo alvo de cobradores.
O juiz Bruno Fiannaca destacou que não há confirmação sobre o método usado para matar Colleen, mas que “a única inferência razoável é que ele a surpreendeu e utilizou de violência”. A ex-esposa de Rebelo não foi acusada de envolvimento no crime. O pai dele, Antonio Rebelo, disse que continua apoiando o filho, alegando que não se sabe “ realmente o que aconteceu”.
Para o juiz, o crime foi uma traição máxima. Ele disse que Collen se esforçou para criar os filhos e que Andre cometeu um “ato de extrema deslealdade”, segundo a emissora pública de TV australiana ABC.
Suzana Von Richthofen
Não dá pra mencionar casos de filho matando mãe ou pai, sem lembrar de Suzana Von Richthofen, que em 2002 articulou a morte dos próprios pais Manfred Albert Von Richthofen e Marísia Von Richthofen. A execução ficou por conta de Daniel Cravinho, namorado de Suzana, e seu irmão Cristian Cravinho.
As famílias dos pombinhos não apoiavam a relação, principalmente Manfred e Marísia, que em um dado momento proibiram o namoro. A filha e os irmãos Cravinhos então bolaram um plano para simular um latrocínio ( roubo seguido de morte), e assim os três poderia dividir a herança dos Richthofen.
O crime acabou sendo descoberto e os desacreditados presos. Cristian foi condenado a 38 anos e seis meses de prisão em regime fechado. Daniel pegou 39 anos e seis meses em regime fechado, mas cumpre pena em liberdade. Já Suzane pegou 39 anos de cana, que depois acabou sendo reduzida a 34 anos e quatro meses, mas também cumpre pena em liberdade desde 2023.
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