A ex-presidente e atual vice da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada pela Justiça, nesta terça-feira (6), a seis anos de prisão. A líder política é acusada de ser chefe de uma organização criminosa que desviava dinheiro público.
Apesar da condenação, Cristina não poderá ser presa de imeadiato. A vice, que também é presidente do Senado, tem foro privilegiado por causa do cargo que ocupa e ainda pode tentar um terceiro mandato. Além disso, Kirchner poderá recorrer em outras instâncias até que o processo chegue ao Supremo Tribunal Federal argentino.
Caso seja condenada na ultima instância, Cristina perderá os direitos políticos e não poderá mais concorrer a nenhum cargo. Inocentada da acusação de associação ilícita, a vice-presidente se defendeu das acusações e afirmou que “as decisões sobre investimento público são de competência exclusiva dos órgãos políticos e não há norma legal que estabeleça limites sobre como deve ser feita a sua distribuição”.