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Trajetória de respeito - 05/12/2024, 21:53 - Vinicius Portugal

Fundador da Fenagro destaca importância do Grupo A Tarde para criação do evento

Feira acontece no Parque de Exposições de Salvador até este domingo (8)

Nivaldo Almeida é ex-presidente da Abac
Nivaldo Almeida é ex-presidente da Abac |  Foto: Vinicius Portugal/Portal MASSA!

O ex-presidente da Abac e um dos fundadores da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro), Nivaldo Almeida, destacou a relevância do Grupo A TARDE na criação do evento, que se consolidou como o maior do setor no Norte/Nordeste. Nivaldo também comentou sobre o retorno da feira após um hiato de quatro anos.

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“Eu vejo com muita alegria [o retorno da Fenagro], porque fui um dos fundadores da Fenagro junto com Arthur de Almeida Couto, que foi diretor do A TARDE. Nós, pecuaristas, entendíamos que na nossa parte da Fenagro faltava profissionalismo. Resolvíamos muito bem a parte técnica, mas não entendíamos da festa. Então surgiu a ideia de nos associarmos ao A Tarde, para que eles assumissem partes do evento, como a contratação de artistas, entre outros aspectos”, destacou o lendário pecuarista, em entrevista ao Portal MASSA!.

Nivaldo também ressaltou o bom momento vivido pela pecuária brasileira, afirmando que o país deixou de ser dependente do exterior. No entanto, ele apontou a falta de maior união do setor na Bahia, o que, segundo ele, prejudica o estado no cenário nacional.

“No Brasil, melhorou terrivelmente. Basta dizer que, há pouco tempo, importávamos carne da Argentina e do Uruguai, e hoje somos o maior exportador de carnes do mundo. Só isso já diz tudo. Agora, a Bahia, infelizmente, continua dormindo, ainda não acordou. O que precisa para retomar o poder do estado é a união dos pecuaristas. O estado sofre pela falta de união”, afirmou.

O ex-presidente também comentou sobre o boicote do Carrefour às carnes brasileiras, que ele atribuiu a uma guerra comercial.

“Isso é mais uma guerra comercial, tanto que o próprio grupo Carrefour pediu desculpas. Eles estão procurando travar a produção do Brasil porque, na Europa, não têm como competir conosco. Quem está encabeçando isso é a França, que é do tamanho do estado da Bahia. Então, ficam inventando problemas sanitários, entre outros, para tentar interferir na comercialização mundial da carne. Mas não vão conseguir”, concluiu.

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