29º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Fenagro

INVESTIMENTO - 05/12/2024, 14:51 - Da Redação - Atualizado em 05/12/2024, 15:37

Diretor da Acelen detalha projeto que transforma planta em combustível

Com investimento de R$ 18 bilhões, empresa pretende usar macaúba como fonte de energia

Victor Barra, diretor de agronegócios da Acelen Renováveis
Victor Barra, diretor de agronegócios da Acelen Renováveis |  Foto: Divulgação

A Acelen Renováveis vai apostar na macaúba para produzir combustíveis renováveis nos próximos anos. Com um investimento de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões) na Bahia e Minas Gerais, a empresa pretende fazer da planta uma abundante fonte de energia, e isso sem causar devastação ao meio ambiente.

Leia mais:
Show de química chama atenção de estudantes na Fenagro
Ampliação de programas e projeto da Bahia Pesca são destaques na Fenagro
Fenagro: licores diferentões conquistam o paladar da galera

“Estamos falando de uma planta que pode gerar de 7 a 10 vezes mais óleo por hectare em comparação a soja", disse o diretor de agronegócios da Acelen Renováveis, Victor Barra, em entrevista ao programa 'Isso é Bahia' da rádio A TARDE FM, que foi transmitido nesta quinta-feira (5), direto da Fenagro.

Para o sucesso do projeto, a empresa vai construir uma refinaria perto de Mataripe, em São Francisco do Conde, e também o Centro de Inovação Tecnológica Agroindustrial – Acelen Agripark, que será construção em Montes Claro, Minas Gerais.

“A refinaria será construída perto da Refinaria de Mataripe que para gente tem uma localização estratégica, porque tem a possibilidade de uso do Terminal Marítimo que temos hoje, que é o maior calado do Nordeste em Madre de Deus. Isso é bastante importante para o escoamento do produto. Além disso nós temos a construção da Acelen Agripark, que tem esse papel de ser o vetor de desenvolvimeto da macaúba”, explicou Barra.

O diretor também detalha que outro ponto importante do projeto é o fato de que a macaúba será plantada em pastagens que hoje estão degradas e improdutivas, portanto, sem causar danos à natureza.

“A planta tem uma capacidade única de transformar essas terras que não contribuem hoje pro nosso ecossistema global em novas áreas frutíferas capazes de capturar carbono e movimentar a economia por meio dos combustíveis renováveis o que amplia muito o potencial desse fruto pro mundo”, pontuou.

exclamção leia também