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é 0800 - 11/09/2025, 06:10 - Vitória Sacramento

'Uma Quarta de FreePelô' tem programação gratuita no Centro Histórico

Serão 16 quartas-feiras com visitas guiadas à Fundação Casa de Jorge Amado e muito mais

Fachada da Fundação Casa de Jorge Amado
Fachada da Fundação Casa de Jorge Amado |  Foto: Uendel Galter/Ag. A TARDE

Já se passaram 24 anos desde a partida do gênio baiano da literatura, Jorge Amado, mas sua obra e legado seguem vivos. Para reforçar essa memória, a Fundação Casa de Jorge Amado deu início à terceira edição do projeto “Uma Quarta de FreePelô”, voltado principalmente para escolas, e em cartaz até 17 de dezembro, sempre às quartas-feiras, no Centro Histórico de Salvador.

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Realizada com apoio do Instituto Motiva e do Metrô Bahia, a iniciativa busca aproximar crianças e jovens da literatura, além de movimentar o Pelourinho com atividades culturais abertas ao público.

Serão 16 quartas-feiras de programação gratuita, com visitas guiadas à Fundação Casa de Jorge Amado, encontros com escritores, oficinas formativas e apresentações musicais no Café Teatro Zélia Gattai. A programação completa está disponível no Instagram oficial @casadejorgeamado.

Público na Casa de Jorge Amado
Público na Casa de Jorge Amado | Foto: Uendel Galter/Ag. A TARDE

Na edição de 2024, o projeto já alcançou números expressivos: foram atendidos 4.326 alunos e 440 professores, totalizando 4.766 participantes. Ao todo, 215 escolas visitaram a Fundação, que distribuiu 202 conjuntos pedagógicos para atividades em sala de aula. Além disso, 7.633 cartilhas e livretos sobre Jorge Amado, em versão impressa e audiolivro, foram entregues aos estudantes, ampliando o alcance da obra do escritor entre crianças e jovens.

Para facilitar o acesso, vans da ação Partiu Pelô, parceria da Fundação com a CCR Metrô Bahia, farão gratuitamente o trajeto entre a Estação Campo da Pólvora e o Pelourinho, das 9h30 às 18h. O desembarque será em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, e o transporte também funcionará no sentido inverso.

O nome do projeto tem uma origem curiosa: “uma quarta” remete à antiga unidade de medida usada no Recôncavo baiano para representar 20 litros de farinha. A proposta inicial é realizar 20 ações por dia, o que deu origem ao título “Uma Quarta de FreePelô”.

Segundo o diretor executivo da Fundação, Ticiano Martins, o objetivo é democratizar ainda mais o acesso ao acervo. “Todas as ações precisam ser gratuitas, senão não faria sentido chamar de FreePelô. Nosso objetivo é priorizar escolas públicas, mas o projeto é aberto a todos”, explicou.

Diretor executivo da Fundação, Ticiano Martins
Diretor executivo da Fundação, Ticiano Martins | Foto: Uendel Galter/Ag. A TARDE

Cada estudante participante recebe um livreto sobre a vida e a obra de Jorge Amado, em versão impressa e audiolivro, enquanto as escolas levam um conjunto pedagógico para ser trabalhado em sala de aula. “É uma maneira de formar novos leitores e manter viva a obra de Jorge Amado, mesmo para aqueles que não tiveram contato direto com ele em vida”, destacou Martins.

O projeto também reforça a vocação educativa da Fundação, que busca estimular o gosto pela leitura e contribuir para a redução do analfabetismo funcional. Para o diretor, Jorge Amado estaria satisfeito com os resultados: “Ele dizia que não queria uma casa apenas para guardar documentos, mas um organismo vivo. É isso que buscamos todos os dias”.

As inscrições para escolas interessadas podem ser feitas gratuitamente pelo site www.cultura.salvador.br. Já a visitação para o público em geral ocorre de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 16h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), mas às quartas-feiras a entrada é sempre gratuita.

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