O Parque São Bartolomeu, em Salvador, receberá a 2ª edição da FLISU (Festa Literária do Subúrbio), neste final de semana, entre os dias 18 e 19 de outubro. Com uma programação multidisciplinar, o evento busca a valorização da literatura periférica.
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Neste ano, a FLISU contará com quatro rodas de conversa, duas oficinas, quatro performances literárias, além de saraus e apresentações musicais.
O evento é uma iniciativa da Aganju e foi contemplada pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.
Para George Bispo, coordenador do projeto, a iniciativa busca, em sua essência, ampliar as vozes de autores e artistas do Território do Subúrbio, que seguem em busca de visibilidade em espaços nos grandes circuitos culturais.
"Com foco na literatura negra, indígena, quilombola e de artistas LGBTQIA+, a FLISU visa contribuir para a desconstrução de estigmas e a valorização do Parque São Bartolomeu como um local de cultura e memória”, ressalta o coordenador do projeto e ceo da Aganju, proponente do projeto.
Além da difusão cultural, o evento fortalece a conexão entre os moradores da região e o espaço público, promovendo a ocupação do parque com atividades gratuitas e acessíveis a todos. A comercialização de livros de autores e editoras parceiras será incentivada, fomentando a economia criativa e a cena literária local.
Programação
A programação inclui uma conferência de abertura com a jornalista Luana Souza; rodas de conversa com nomes como Dejanira Rainha e Eduardo Pereira; oficinas de escrita criativa e rap/trap com atriz Cássia Valle e Gabriel Rajada, além de uma performance literária e show de encerramento com Dão Black. A presença de autores independentes e coletivos artísticos suburbanos assegura que o evento reflita as vivências e realidades do público-alvo. Confira mais informações no perfil da FLISU.
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