
Única contratação anunciada pelo Atlético-MG na janela de transferências, o meia Gustavo Scarpa comentou sobre o caso das criptomoedas em sua primeira entrevista como jogador do Galo, nesta segunda-feira (15).
Scarpa e o lateral Mayke acusam a empresa WLJC Consultoria e Gestão Empresarial de um golpe com valor superior a R$ 10 milhões. A corporação pertence ao atacante Willian Bigode, que atuou junto com os dois no Palmeiras. O meia do galo diz ter "vontade de falar tudo que pensa" sobre o ex-companheiro de equipe.
"Tenho acompanhado todo esse caso aí quase todo dia. Estou esperando a Justiça ser feita. É um processo que demandou muita atenção, muito foco da minha parte, muita energia, e eu acredito ainda que eu vou conseguir resolver essa situação. Acompanhei a entrevista dele. Prefiro assim nem comentar sobre, apesar da vontade que eu tenho de comentar, de falar tudo que eu penso dele, de tudo que ele fez. Acredito que a Justiça será feita, a minha volta ao Brasil espero também que influencie de alguma forma nisso"
Scarpa diz ter investido R$ 6,3 milhões com promessas de retornos de 3,5% a 5% ao mês, valores considerado quase irreais no mercado. No entanto, o jogador até hoje não conseguiu resgatar um centavo.
Após Willian ser questionado sobre o ocorrido, o atacante alega também ter sido lesado em milhões de reais, cerca de R$ 17 milhões. Recentemente, Bigode afirmou se sentir constrangido com a situação.