Após a oficialização do acordo da CBF com a Brax Sports Assets na quinta-feira (9), o Vitória receberá R$ 10 milhões por disputar a Série B do Campeonato Brasileiro de 2023. A cota de participação é referente à venda dos direitos de transmissão da competição nacional, que será distribuída para os outros 19 participantes.
Em entrevista para um podcast, o presidente do Vitória, Fábio Mota, comemorou a chegada do valor aos cofres do clube, que será recebida em parcelas de oito vezes.
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"Se aprovou essa proposta de R$ 210 milhões. Cada clube vai ter, de forma bruta, cerca de R$ 10 milhões, dividido em oito vezes. O valor não é esse quando você bota o desconto, deve sobrar R$ 1 milhão, R$ 1,1 milhão, para cada clube [por parcela]. Os 20 clubes da Série B sabem que podem contar com cerca de R$ 1 milhão por mês na montagem daquele elenco. Estava todo mundo esperando isso, e o Vitória também não é diferente.", declarou.
Fábio explicou como o dinheiro será administrado no Vitória, que passa por reformulação no futebol. A ideia é dobrar o valor da folha salarial do clube com novas contratações. "Um milhão de reais, mais ou menos, custa a folha do Vitória hoje. A ideia é ter uma folha de R$ 2 a R$ 2,5 milhões na Série B".
A camisa do Vitória rende ao Rubro-negro R$ 10 milhões, mas o próximo passo é alcançar R$ 16 milhões com patrocínios.
"A camisa do Vitória hoje, do ponto de vista de patrocínio, se não for a primeira, é a segunda da Série B. Que meta a gente tem? A tem uma meta de conseguir colocar mais R$ 6 milhões em patrocínio na camisa do Vitória. Hoje dá quase R$ 10 milhões. A ideia é ter R$ 16 milhões. A outra renda seria o sócio torcedor do Vitória. O Vitória hoje tem dez mil pagantes, que dá por volta de R$ 550 mil, que é pouco.", revelou o mandatário.
A Série B do Campeonato Brasileiro começa no dia 14 de abril, e o Vitória estreia contra a Ponte Preta, no Barradão. Enquanto isso, o Rubro-negro vai cumprindo tabela na Copa do Nordeste, aproveitando para testar algumas situações com o técnico Léo Condé.
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