Quem questionava de onde veio o dinheiro para tantas contrações do Vitória neste ano, tomou um tapa com luva de película após divulgação do balanço do clube. De acordo com análise das finanças realizadas pelo jornalista Cassio Zirpoli, entre receitas e desespas, o Colossal teve superávit de R$ 33 milhões.
O resultado de 2022 é o maior do clube baiano desde 2011. Segundo o balanço patrimonial do clube com dados de 1º de janeiro a 31 de dezembro do último ano, publicado dentro do prazo, a receita foi de R$ 42 milhões, com queda de R$ 18 milhões sobre 2021, quando estava na B. Contudo, o gasto com salários, entre futebol e administrativo, seguiu “baixo”, com R$ 22,8 mi (em 2021 gastou R$ 23,6 mi).
Um dos pontos fundamentais para o alívio nas contas, de acordo com Zirpoli, foi a entrada no programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), renegociando o débito de R$117 milhões junto à Recei Federal. Assim, a despesa tributária de R$ 40 milhões em 2021 virou uma “receita” de R$ 44 milhões em 2022.
"O passivo do clube segue altíssimo, mas sofreu uma redução de R$ 28 milhões, sendo agora de R$ 243 milhões. Neste ponto, vale o destaque para a mudança na relação de pendências de curto prazo, com vencimento em até 12 meses. O 'passivo circulante', como se chama, caiu de R$ 160 mi para R$ 108 mi.", destaca Zirpolli.
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