A defesa da vítima que acusa Daniel Alves de agressão sexual, formalizou à Justiça espanhola, nesta terça-feira (5), o pedido de 12 anos de prisão ao jogador, caso ele seja condenado. A pena é considerada máxima em crimes do tipo no país. O julgamento deverá ocorrer ainda este mês. A informação foi divulgada pelo jornal El País.
A advogada Ester García solicitou uma medida protetiva que impede Daniel Alves de se aproximar da vítima a menos um quilômetro por 10 anos, após o atleta cumprir a pena. Além disso, ela solicitou no documento entregue à Justiça que Daniel tenha liberdade vigiada por 10 anos, após a pena.
Mês passado, García recusou um acordo entre as partes com indenização. A advogada afirmou não haver possibilidade de entendimento devido a posicionamentos distintos. O crime ocorreu em dezembro no ano passado, em Barcelona. Para a advogada, “qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis”.
Relembre o caso:
Daniel Alves está em prisão preventiva e sem direito a fiança, após ser acusado de estuprar uma mulher espanhola no dia 30 de dezembro de 2022. O brasileiro nega as acusações. O crime teria acontecido na boate Sutton, quando ao se reunir com amigas na área VIP, onde estava o ex-jogador, o mesmo teria a chamado para dançar. Nesta interação, a vítima teria sido assediada, quando Dani a forçou a colocar as mãos em suas partes íntimas.
Na sequência, o brasileiro a levou em um banheiro, local onde teria ocorrido o crime. Ainda conforme a denunciante, o acusado teria a impedido de sair do ambiente e a penetrado na sequência. A vítima foi imediatamente fazer exames num hospital. Dois dias depois, ela fez a denúncia à polícia. O DNA de Daniel Alves foi encontrado nos testes feitos pela moça. Desta forma, desde o início das investigações os responsáveis pelo caso alegam que “há provas suficientes” para a condenação do jogador.