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Eleições no Esquadrão - 17/11/2023, 07:00 - Santiago Oliveira

Uh é paredão! Emerson Ferretti sai em defesa do Bahia de novo

Ex-goleiro vai disputar a eleição presidencial da Associação do Tricolor

Emerson Ferretti, candidato a presidente do Bahia
Emerson Ferretti, candidato a presidente do Bahia |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

Candidato à presidência da ‘Associação’ do Esporte Clube Bahia, o ex-goleiro e gestor, Emerson Ferretti, de 52 anos, é o terceiro nome a bater um papo com o MASSA! na série especial de entrevistas com os postulantes ao cargo no Tricolor. O ex-atleta conta com o empresário e conselheiro do clube, Paulo Tavares, de 58 anos, como candidato à vice-presidência na chapa ‘Pra Defender o Bahia de Novo’.

Ferretti foi goleiro do Bahia entre 2000 e 2005 e marcou história. Na sua passagem pelo clube como jogador, foi bicampeão da Copa do Nordeste e, em 2001, acabou sendo eleito o melhor goleiro do Brasil.

Durante sua carreira profissional jogou por nove clubes e, ao pendurar as chuteiras, passou a se dedicar a atividades ligadas ao esporte, mas fora do gramado, como por exemplo sendo comentarista em rádio e tv, além de ter gerido o Ypiranga, tradicional clube de Salvador, por oito anos.

No bate-papo com o MASSA!, o candidato, que é ídolo do Esquadrão, contou um pouco da sua história, o que pretende à frente do Bahia, planos para captação de recursos financeiros e destacou também os motivos pelos quais os sócios do Bahia devem o escolher na eleição do dia 2 de dezembro, na Arena Fonte Nova.

Confira a entrevista completa:

Quem é Emerson Ferretti?

EF - Emerson é um cidadão de 52 anos, que entrou no futebol com 8 anos e já estava dentro de um clube de futebol, dentro do Grêmio, onde eu me formei como atleta, realizei meu sonho de ser jogador de futebol, inclusive sendo convocado várias vezes para a Seleção Brasileira de base. Me profissionalizei no Grêmio e me aposentei do futebol como atleta aos 35 anos. Então foram quase 30 anos dentro do futebol sendo atleta. Joguei em nove clubes e depois da carreira de atleta permaneci no futebol até hoje, como imprensa, comentarista e apresentador esportivo de rádio e TV. São 15 anos de atividade já, mas também como gestor esportivo, oito anos à frente do Ypiranga, um trabalho de reconstrução do clube. E também com trabalhos na gestão pública do esporte, na Prefeitura de Salvador, no preparo da cidade para a Copa do Mundo e na SUDESB, no Governo do Estado. E também na Copa América, em 2019, no Comitê Organizador. São 44 anos dentro do esporte, dentro do futebol, de todas as formas possíveis, atleta, imprensa e gestor. Uma visão bastante ampla do esporte. Fora isso, a formação acadêmica, formado em administração, pós-graduado em gestão esportiva e vários cursos de especialização em gestão esportiva e de futebol. Então, é um cidadão que viveu a vida toda dentro do esporte, dentro do futebol, se preparou para desafios grandes nesta área.

Qual a importância do apoio financeiro que a SAF presta para a Associação e, caso seja eleito, quais são os seus planos à frente do Bahia?

EF - Todo tipo de receita é importante, ainda mais nesse momento que o Esporte Clube Bahia vai iniciar um trabalho em outras frentes, né? Então o acordo feito no contrato de um repasse anual do Grupo City, do Bahia SAF, na verdade, ao Esporte Clube Bahia, é muito bom, só que é um repasse insuficiente para a gente poder dar início a projetos que nós já estamos pensando, já estamos construindo. Esse valor dá para a manutenção de uma estrutura básica, então é insuficiente. Teremos que ter criatividade e buscar novas fontes de receitas. A gente trabalha em três pilares, assumindo a presidência. O primeiro é fortalecer a SAF, sem dúvida nenhuma o mais importante. Fazer com que o futebol do Bahia cresça. O segundo é cuidar do sócio, do torcedor do Bahia, a gente precisa garantir e ampliar os benefícios já conquistados ao longo de 10 anos de democracia e ao longo desse contrato com o Bahia SAF, que garantiu alguns benefícios, mas a gente precisa ampliar isso aí. Então, a gente tem que cuidar também do nosso sócio, do nosso torcedor. E o outro é justamente a atuação social do clube, a criação da Fundação Esquadrão que vai fortalecer o legado de um clube socialmente responsável.

Qual o maior desafio de quem vai assumir a associação? Para você, um plano de sócios atrativo é um obstáculo a ser superado?

EF - O plano de sócios atrativo eu não encaro como um obstáculo a ser superado. Eu acho que é um dever da gente fazer com que o plano de sócios seja cada vez mais atrativo para que os torcedores se associem e se associando vão fortalecer o clube. Essa é a ideia. E aí a gente tem, logicamente, que oferecer benefícios, mas também fazer com que um reposicionamento de marca para que o torcedor entenda que fazer parte da política do clube e que a democracia permite isso, possa motivar o torcedor a se associar. Além disso, com todas as ações sociais junto à Fundação Esquadrão que nós vamos criar e também modalidades olímpicas que o clube vai criar a partir do ano que vem. Isso também traz o engajamento do torcedor para torcer para o Bahia, independente de que modalidade for, independente de que evento for, mas quando ter a marca Bahia, o escudo do Bahia envolvido, o torcedor se identifique, traga o sentimento de pertencimento e se associe e participe. É essa a ideia.

O que pretende fazer quanto a captação de recursos financeiros e em qual modalidade pretende integrar logo de início (caso essa seja a ideia)?

EF - O Esporte Clube Bahia hoje é um clube sem endividamento e isso facilita principalmente buscar recursos através de projetos incentivados, tanto por leis de incentivo federais ou então estaduais. Isso serve para projetos na área esportiva e também projetos na área cultural. A Fundação Esquadrão que nós vamos criar, também é uma forma de captar recursos junto a empresas privadas que queiram se aliar à marca Bahia e ao trabalho social que o Bahia já desenvolve e que vai ser potencializado, mas também a gente consegue fazer parcerias com setor público para poder buscar recursos. Então, existem inúmeras formas de você potencializar a receita do clube. E qual modalidade olímpica vai ser constituída de imediato, a gente está aí estudando a viabilidade para poder, quando dar entrada nos projetos, dar sem a margem de erro grande, e sim um projeto bastante assertivo.

Paulo Tavares e Emerson Ferretti
Paulo Tavares e Emerson Ferretti | Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

Sua gestão tem plano de explorar os esportes olímpicos? Se sim, quais e como?

EF - Sim, temos planos de inserir o Bahia no ambiente olímpico. É necessário. Num primeiro momento, logicamente, as modalidades que necessitam de um investimento menor são mais fáceis de serem implementadas, as modalidades individuais, mas se faz necessário, sim, ter também modalidades coletivas. Precisa de um estudo de viabilidade para que não se coloque o time do Bahia só por colocar, porque o torcedor do Bahia é exigente, o Bahia nasceu para vencer, e o torcedor não vai querer um time de basquete ou de vôlei perdendo para todo mundo, então é necessário que quando colocar esse time em quadras, esse time seja competitivo e possa orgulhar o torcedor tricolor. Por isso, esse projeto vai ser muito bem estudado para que quando for implementado a gente tenha um time que possa é encher de orgulho os tricolores.

Você tem apoio da atual gestão?

EF - Eles têm ficado neutros nessas eleições, né? Ainda não falei com eles. E se tiver, não teria problema algum, pois se hoje a gente tem esperança de um futuro próspero com a SAF, foi resultado do trabalho deles. Então, todos que são a favor da SAF podem vir apoiar que serão muito bem-vindos.

Por que o sócio deve votar em você?

EF - Porque o Emerson se preparou para esse momento. O Emerson vive no futebol há mais de 40 anos, tem experiência, jogou em mais de 9 clubes, conhece a cultura do futebol brasileiro como atleta, mas também como gestor, e a experiência como gestor também é uma experiência privada de um clube de futebol, mas também pública, e também na área de imprensa, e tem muito estudo por trás. Desde novo, aos 17 anos eu já estava na faculdade de administração. Existe muito estudo e prática para poder pleitear esse cargo que tem uma responsabilidade muito grande porque representa milhões de torcedores apaixonados pelo Esporte Clube Bahia. Então, eu me preparei para isso e vou defender principalmente o coração do clube, que é o futebol. Vou estar junto do Grupo City para trabalhar para que o nosso futebol se fortaleça, que é o que o torcedor quer. O Bahia é campeão. E eu não tenho dúvidas que é com essa parceria e o apoio de quem estiver na cadeira de presidente, o futebol do Bahia vai em pouco tempo trazer muitas alegrias para os torcedores.

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